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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Festival de Cinema


SINOPSES
PROGRAMA 1

Entre os Gigantes / Dir. Cory Tomascoff; EUA, 2009. 23’
O filme conta a história de duas pessoas fascinantes, uma mulher chamada Tamara Morgan e uma menina chamada Raven De Sayles. Ambas usam equipamentos personalizados feitos pela Associação de Design Adaptado, organização sem fins lucrativos que fabrica equipamentos sob medida para crianças e adultos com deficiência, utilizando principalmente papelão. Tamara Morgan é uma mulher de vinte e três anos que vive em Nova York e tem Doença de Lobstein. Raven tem nove anos e vive em Staten Island. Sem movimentos nas duas pernas, Raven usa seus braços fortes para andar quando não está na sua cadeira de rodas. O filme faz o espectador pensar o que significa solucionar problemas, ser criativo e fazer diferença na sociedade, utilizando, para isso, materiais baratos e acessíveis.

Incluindo Samuel / Dir. Dan Habib; EUA, 2008. 58’
Antes de seu filho Samuel ter diagnosticada uma paralisia cerebral, o fotógrafo e jornalista Dan Habib raramente pensava sobre a inclusão de pessoas com deficiência. Agora ele pensa nisso todos os dias. Filmado e produzido durante quatro anos, o premiado documentário de Dan Habib é uma crônia dos esforços de sua família para incluir Samuel em todas as facetas de suas vidas. O filme é um retrato fiel das esperanças e lutas da família, assim como das experiências de outras quatro pessoas com deficiência e suas famílias. Incluindo Samuel é um filme pessoal feito com paixão, que captura as barreiras culturais e sistemáticas da inclusão.

PROGRAMA 2

Segure a minha mão / Dir. J. Parker, V. Paiva, R. Stocking, B. Moser; EUA, 2011. 17’
Segure minha mão explora o significado da diferença e da igualdade na vida de Eliza Schaaf, uma moça de 20 anos com Síndrome de Down. Tendo crescido com o princípio da inclusão, Eliza sempre for incluída com seus pares. Agora, alcançando uma educação superior, ela precisa encarar a rejeição por causa de sua deficiência. O filme coloca a questão crucial das pessoas com síndrome de Down que foram estimuladas na infância e incluídas na vida escolar: como ter autonomia na vida adulta.

Dias Felizes / Dir. Wai Mar Nyunt; Myanmar, 2007. 13’
Um retrato sincero e divertido da vizinha agitada, porém irrepreensível do diretor, Shoon Lei, de 13 anos, que tem uma deficiência física. Apenas Shoon Lei e seus pequenos amigos aparecem no filme, o que dá às crianças maior liberdade para mostrar como vivem e descrever a relação que têm com Shoon Lei.

Cidade Down / Dir. Piotr Sliwowski, Marta Dzido; Polônia, 2010. 54’
O documetário acompanha um ensaio fotográfico com jovens com Síndrome de Down, que com suas imaginações e apoio de um estilista e do fotógrafo, personificam personagens conhecidos do mundo pop e dos contos de fada. O local, acolhedor, revela, através das suas representações imaginárias, um mundo de sonhos e verdades sobre eles mesmos e sobre os desejos universais.

PROGRAMA 3

Quando brilha um raio de luz / Dir. Shahriar Pourseyedian; Irã, 2010. 19’
Mitra é uma moça com deficiência física severa de uma aldeia de natureza exuberante em Talesh, no Irã. Sua irmã, Jamileh, é surda. Aparentemente, o destino concedeu a elas aptidões complementares. Como resultado, as duas irmãs desenvolveram um relacionamento forte e intenso. A deficiência física de Mitra não a impediu de descobrir o talento para o desenho e de cultivar a alegria de viver.

Rádio Ação / Dir. Tomaz Jurkiewicz; Polônia, 2008. 27’
O filme conta a trajetória de dois rapazes de 20 anos, Pawel e Grzegorz, que iniciam um projeto de rádio online, patrocinados por um premio de 6 mil euros. Eles têm de enfrentar muitos problemas: pouco interesse de ouvintes, uma apatia de cidade pequena e seus próprios pontos-fracos. Até sua amizade foi colocada à prova. Uma história emotiva sobre amizade e luta para realizar um sonho. Pessoas com deficiência vistas de uma perspectiva diferente.

Sidecars / Dir. Ben Stamper; EUA, 2007. 29’
Sidecars é um retrato de dois amigos, um jovem autista e uma moça com uma doença degenerativa física, ambos tentando se encontrar fora do contexto de seus diagnósticos através da arte.

PROGRAMA 4

Linha Lateral / Dir. Ivan Bolotnikov; Russia, 2009. 26’
O filme conta a história de dois homens chechenos e dois russos que perderam suas pernas durante uma operação anti-terrorista na Chechênia. Os quatro passaram por situações de miséria e desespero. Mas com a ajuda dos familiares, a força de suas personalidades e por meio de treinamento esportivo, eles superam a dor física e as barreiras psicológicas. Eles fazem parte do time de futebol para amputados da Rússia e, juntos, ganham os campeonatos europeu e mundial.

De corpo e alma / Dir. Matthieu Bron; Moçambique, 2010. 57’
Victória, Mariana e Vasco são três jovens Moçambicanos com deficiências físicas que vivem no subúrbio da capital de Moçambique, Maputo. Victória transmite a auto-estima que recebeu da sua educação a outras mulheres com deficiência, organizando um desfile de moda; Mariana usa sua energia para criar amizades e ultrapassar as barreiras arquitetônicas urbanas; e Vasco ganha a vida concertando sapatos. Revelando os seus desafios físicos, psicológicos e emocionais, o filme explora o olhar que tem deles próprios e dos outros e as conseqüências destes olhares para suas vidas. Coloca questões universais sobre a aceitação de si próprio e sobre como encontrar o seu lugar na sociedade.

PROGRAMA 5

Não vou te reconhecer/ Face blind / Dir. Larissa Santana; EUA, 2010. 10’
James não sabe como é o rosto de seus filhos. Rebecca não consegue se identificar em fotos. Ambos sofrem de prosopagnosia, ou agnosia facial, a incapacidade do cérebro de reconhecer rostos. “Não vou te reconhecer” mostra delicadamente como James e Rebecca vivem em um mundo de pessoas sem face.

Tempo de suas vidas / Dir. Jocelyn Cammack; Reino Unido, 2009. 70’
Algumas mulheres inglesas octogenárias e nonagenárias contam como foi seu passado. O filme apresenta uma jornalista, uma escritora, uma líder sindical e, entre outras, a mais inusitada, uma terapeuta sexual. Mostrando a vida em um asilo que funciona dentro de um castelo, o documentário reflete sobre a vida e sobre como é envelhecer do ponto de vista de quem já sente a aproximação da morte. Tenta mostrar a experiência do tempo da vida, quando a noção precisa de tempo torna-se abstrata e difícil de compreender.


PROGRAMA 6

Aloha / Dir. Paula Maia dos Santos; Brasil, 2010. 15’
Do mar, a inspiração para a vida. Das ondas, o impulso para o prazer. Como os avanços tecnológicos acabaram com as barreiras entre surfistas com deficiência e sua paixão pelas ondas. O documentário Aloha convida o espectador a compartilhar um dia da vida desses personagens, que, com pranchas adaptadas, correm atrás da melhor onda. Aloha, uma história sobre surf, alma e ondas.

Nika / Dir. Anna Belyankina; Russia, 2009. 23’
Esta é a história de Verônica, uma bonita garota russa que passou a ter uma deficiência física aos 10 anos de idade. Hoje ela é conhecida na Russia por causa de seu papel no filme “Mermaid”, de 2007. Mas houve um tempo que sua vida estava em ruínas, quando um acidente de carro que lhe tirou as duas pernas pareceu ser o pior dia de sua vida.

Um outro olhar / Dir. Bruna Lavoura; Brasil, 2007. 37’

O filme documenta, por meio de entrevistas, a vida de anões e de pais que tiveram filhos com nanismo, fazendo uma análise sobre as questões que envolvem os portadores desta mutação genética. São discutidos temas como preconceito, discriminação, estigmas sociais, além das dificuldades e superações de pessoas que, mesmo fora dos padrões estéticos estabelecidos pela sociedade contemporânea, demonstraram que é possível ser feliz e viver em harmonia com as diferenças.

PROGRAMA 7

Músca Além da Luz / Dir. Wai Mar Nyunt; Birmânia, 2006. 13’
O guitarrista e professor de música Kyaw Kyaw é cego de nascença. Neste filme ele fala de forma muito franca sobre sua vida e sua percepção do mundo.

Uma simples Cegueira / Dir. Fred Dib e Bruno Rossi; Brasil, 2011. 25’
Um documentário apresentado pela jovem Tereza Câmara, que conta a história de Deborah Prates e de seu cão guia. Tereza coloca vendas nos olhos, se priva da visão e passeia no Rio de Janeiro, guiada por Deborah e Jimmy, o cão guia. O documentário tem o objetivo de entreter, desvendar mitos, curiosidades, mostrar as tecnologias que podem facilitar a vida das pessoas com deficiência visual e naturalmente, acabar com o preconceito.

Mais do que os olhos veem / Dir. Hap Kindem; Noruega, Reino Unido, Canadá, 2011. 29’
Anne-Mette Bredahl superou muitos obstáculos em sua impressionante vida. Ela enfrentou uma cegueira com 20 anos e aos 40 sobreviveu a uma doença rara que pode levar à morte. Ela foi a primeira pessoa cega na Dinamarca a ser formada em psicologia clínica. Não tendo esquiado antes de perder a visão, Anne-Mette se tornou uma campeã paraolímpica no biatlo e no esqui cross country. Ela chegou a ganhar uma competição estando grávida de 6 meses. Depois de treinar 10 meses seguidos, de ter uma doença grave e do nascimento de seu filho, ela ainda se qualificou para os jogos paraolímpicos de Vancouver, Canadá. Anne-Mette se superou na vida e no esporte. Sua abnegação e perseverança é fonte de inspiração para todos.

O chupa-prego / Dir. Murilo Minello; Brasil, 2011. 7’
O bem-humorado curta-metragem apresenta Harildo Francisco dos Santos, um pescador de 56 anos, morador da Prainha, Arraial do Cabo, RJ. Há 16 anos, Harildo ficou cego devido a um descolamento de retina seguido de um glaucoma. Mesmo assim, Harildo continua trabalhando na pesca com autonomia, seja consertando redes, ajudando na pescaria ou até mesmo na construção de pequenas embarcações para os pescadores tradicionais. O filme é um retrato despretensioso de um personagem irreverente.

PROGRAMA 8

Além da Luz / Dir. Ivy Goulart; Brasil, 2010. 82’
Além da Luz nos leva para o universo da deficiência visual através de sete cegos brasileiros. Em relatos otimistas, eles expõem suas dificuldades, alegrias, sonhos e emoções e mostram que o caminho para uma vida melhor é através da educação e da informação. A importância de Louis Braille nesse processo é fundamental e por isso o diretor também foi à França para contar a história do homem que inventou um sistema de escrita tátil que abriu as portas do conhecimento a todos aqueles que não enxergam.

PROGRAMA 9

Sonoro / Dir. Levin Peter; Alemanha, 2010. 37’
Sonoro nos conta sobre o encontro de um músico de cinema e uma professora de ballet, que é surda de nascença. Duas pessoas aparentemente com conflitos de percepção dos sons entram na esfera de uma jornada musical. Eles exploram espaços acústicos, experimentam com vários instrumentos e procuram novos sons. Suas experiências são interpretadas em improvisações musicais. Sonor convida o público a uma experiência em sua própria percepção de tons e sons, em um filme com fotografia em preto e branco, onde forma e conteúdo se integram harmonicamente.

Espectro / Dir. Alexandre Figueira; Brasil, 2011. 7’
Neste curta de ficção, Raquel é uma jovem surda comunicativa, conhecida por se divertir em aplicar peças ou contar estórias assombrosas para, na verdade, mascarar sua crença e, principalmente, seu medo do sobrenatural. A convite de amigos, passa a freqüentar um curso noturno no Centro Cultural, onde situações estranhas ocorrem quando ela se encontra sozinha. Sentindo-se confusa com objetos pessoais que somem e reaparecem, vê-se perseguida ou por sua própria imaginação ou por um espectro. Inspirado na lenda urbana “A Loira do Banheiro”.

Ouvindo silêncio / Dir. Hilary Fennell; Irlanda, 2010. 13’
A habilidade de ouvir tem uma influência tão crucial no processo de compor músicas que é quase impossível imaginar como um músico profissional se sente quando é diagnosticado nele uma doença chamada Otoesclerose, que leva à surdez progressivamente. É exatamente isso o que está ocorrendo com a flautista Elisabeth Petcu. Como Beethoven, Elisabeth está sofrendo perda de audição, com as cartilagens do ouvido se juntando e impedindo que o som entre e vibre. Ano passado, após 25 anos como flautista principal, Elisabeth teve que deixar seu trabalho na RTE Orchestra. O filme mostra como esta flautista está lidando com a perda de um sentido vital com força e bom humor.

Dois Mundos / Dir. Thereza Jessouroun; Brasil, 2009. 15’

Para os surdos, existem dois mundos: o mundo do silêncio e o mundo sonoro. Este filme é sobre a experiência com o mundo sonoro dos surdos que transitam entre os dois mundos.

PROGRAMA 10

Grito Apaixonado / Mobility International; EUA, 2011. 6’
Cantando em árabe, espanhol e inglês, 54 mulheres ativistas com deficiência de 43 países celebram o orgulho, realizações e solidariedade de mulheres com deficiência ao redor do mundo, neste vídeo filmado durante o 5° MUISA do Instituto de Liderança e Deficiência (WILD).

Um monte de coisas / Dir. Germinal Roaux; Suiça, 2004. 28’
Um filme simples e comovente sobre Thomas, um jovem de 26 anos com Síndrome de Down que trabalha como garçom em um restaurante suíço. Thomas conta sua história, fala sobre seus temores, seus amores e sonhos. Ele se preocupa em mostrar uma boa imagem das pessoas com Síndrome de Down. E realmente, com sua encantadora presença, conquista as pessoas à sua volta e os espectadores deste belo documentário, fotografado em preto e branco.

Incluir também se aprende / Dir. Aliny Lamoglia; Brasil, 2011. 37’ ”
O documentário mostra um retrato do cotidiano de seis crianças com necessidades especiais da Educação Infantil que freqüentam escolas regulares no Rio de Janeiro. As imagens são o resultado da pesquisa intitulada “Começar do começo: a parceria universidade/escola promovendo a inclusão”. Ao descrever objetiva e detalhadamente alguns casos, o filme pretende mostrar como se dá a inclusão educacional de crianças com deficiências, com o objetivo de, no futuro próximo, prevenir o fracasso ao qual muitas vezes estão expostas.

PROGRAMA 11

História do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil // Dir. Aluízio Salles Jr.; Brasil, 2010. 60’
O documentário conta a evolução da luta pelos direitos das pessoas com deficiência, a partir da organização das mobilizações sociais na década de 70 e elaboração de suas demandas, até conquistar o seu reconhecimento e assimilação pelo Estado brasileiro com vistas a garantir direitos de 25 milhões de pessoas. Uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

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