Love Text Live - http://www.lovetextlive.com

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Apresentação do NAPNE na Semana Pedagógica- 2013

Na tarde desta segunda-feira, 04 de fevereiro de 2013 a coordenação do NAPNE fez uma apresentação aos professores de vários assuntos relativos as ações que serão em 2013.
A Diretora do DAE Silvana Campos fez a abertura do seminário explanando como será os trabalhos neste 2013 e informando da importância do núcleo para instituição. Os trabalhos serão feitos em conjunto com toda a equipe designada em portaria.
Os professores participaram efetivamente na leituras dos textos apresentados. Emitiram opiniões bem como sugestões para desenvolvermos o trabalho com os alunos.
Agradeço a todos que participação.
Deixo uma mensagem de reflexão.

“Estou convencido das minhas próprias limitações – e esta convicção é minha força”.

Abraços fraternos,
Saionara Rosa da Cruz
Coordenadora do NAPNE

Campus inicia Semana Pedagógica



A Semana Pedagógica do Campus Bom Jesus foi iniciada nesta segunda-feira (04). Docentes realizam atividades de reflexão e planejamento para o ano letivo de 2013.
Campus inicia Semana Pedagógica
A coordenadora pedagógica Roberta Dalarme fala aos professores
O diretor geral do Campus Bom Jesus, João Renato Escudini, o diretor de ensino, Nelson Faber, e a coordenadora pedagógica, Roberta Dalarme, recepcionaram os professores, que retornaram as suas atividades após o período de férias.
João Renato disse que o ano de 2013 será um ano de muitos desafios. “Sejam bem vindos. Esperamos que este seja um ano de muita alegria e produtividade. Vamos à luta”, afirmou João. O diretor de ensino, Nelson Faber, informou que uma comissão será formada no campus, ainda esta semana, para início do processo de discussão da regulamentação da atividade docente.
A coordenadora pedagógica, Roberta Dalarme, falou sobre o trabalho da coordenação e pediu a colaboração de todos os professores. “O nosso objetivo é fazer com que vocês tenham toda a liberdade para influenciar nas mudanças e colaborar para o desenvolvimento do campus. Estamos aqui para ouvir e ajudar, pois sei que estar em sala de aula não é um ofício fácil”, garantiu Roberta.
Neste primeiro dia da Semana Pedagógica também foram apresentadas informações sobre recepção dos alunos e procedimentos de entrega de livros, com a pedagoga Valéria Júlio; informações sobre o trabalho do Núcleo de Atendimento aos Portadores de Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEE), com a pedagoga Saionara Rosa, e sobre as características socioeconômicas dos discentes e projetos de assistência estudantil, com a assistente social, Paula Clark.
A programação prossegue nesta terça-feira, dia 05 de fevereiro, com um café especial para professores e servidores, e um bate-papo com o pró-reitor de ensino do IF Fluminense, Carlos Márcio Viana Lima.
Veja aqui a programação completa.

SEMANA PEDAGÓGICA – 2013


Informações sobre: A INCLUSÃO dos Alunos Portadores de Necessidades Específicas no IFFluminense - Campus Bom Jesus

Assuntos tratados:


·        Apresentação da Portaria de Composição do NAPNE;
·        Informações sobre as atribuições do NAPNE na Instituição;
·        Trabalho do NAPNE;
·        Distribuição do Material informativo sobre a NE;
·        Orientações e procedimentos sobre inclusão;
·        Informação sobre os projetos de extensão que são desenvolvidos pelo NAPNE;
·        Outros assuntos;

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O principal objetivo da Educação Inclusiva é a construção da escola que acolhe e agrega conhecimentos e valores morais, onde não existam mecanismos de discriminação que impeçam o acesso, a permanência e conclusão de todos os alunos.
Isto requer a ressignificação de concepções e práticas, onde todos os envolvidos neste processo passem a compreender a diferença em toda a sua complexidade, entendendo que as diferenças estão em cada um e em todos.
Da mesma forma, estabelece a transformação da realidade histórica de segregação escolar e social das pessoas com necessidades especiais, promovendo efetivamente a educação para todos. O movimento da Educação Inclusiva prevê a educação como um direito humano fundamental que objetiva uma sociedade mais justa.
O Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas está em consonância com o fortalecimento das políticas de inclusão educacional estabelecidas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e no Decreto Nº. 6571/2008 que dispõe sobre o atendimento educacional especializado.
No entanto, mais do que um objetivo das políticas públicas, este movimento deve ser objeto de reflexão e de transformação das atitudes por parte de todos os envolvidos. A inclusão deve ser alvo de discussões muito além da esfera governamental, pois deve alcançar toda a sociedade e suas redes.

O QUE SÃO NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS?

São necessidades relacionadas aos alunos que apresentam elevada capacidade ou dificuldades de aprendizagem. Esses alunos não são, necessariamente, portadores de deficiências, mas são aqueles que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas.
De acordo com a Declaração de Salamanca: “... durante os últimos 15 ou 20 anos, tem se tornado claro que o conceito de necessidades educacionais especiais teve que ser ampliado para incluir todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola seja por que motivo for. [...]
Desta maneira, o conceito de "necessidades educacionais específicas" passará a incluir, além das crianças com deficiências, aquelas que estejam experimentando dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estejam repetindo continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que sejam vítimas de guerra ou conflitos armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão fora da escola, por qualquer motivo que seja.”
Podemos definir Necessidades Educacionais Específicas, a existência de qualquer tipo de variável interna ou externa que possa interferir no aprendizado do aluno.
Nessa perspectiva, define-se como aluno com necessidades educacionais específicas àquele que “requer recursos educacionais específicos, por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares”.

  

NAPNEE - Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas

           O NAPNEE é um setor deliberativo da Instituição, que responde pelas ações do Programa TEC NEP. Visa à articulação de pessoas, instituições, e ao desenvolvimento de ações de implantação e implementação do Programa TEC NEP no âmbito interno, envolvendo técnicos administrativos, docentes, discentes e pais. Tem como objetivo principal criar na instituição a cultura da "educação para a convivência", aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais.
No Campus Bom Jesus do Itabapoana, o NAPNE- NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIFICAS foi instituído pela Portaria n°168, 07 de abri de 2010.

OBJETIVOS
Manter um espaço para discussão, pesquisa e implementação de estratégias que garantam o ingresso, acesso e permanência de pessoas com necessidades educacionais específicas em nosso Campus.

O COMPROMISSO DO IFF - CAMPUS BOM JESUS COM A INCLUSÃO

O IFF Campus Bom Jesus do Itabapoana, como instituição federal de educação tecnológica, tem como função social a promoção do ser humano, traduzida na democratização do acesso, na permanente busca da qualidade da educação pública e no desenvolvimento científico-tecnológico como vetor de atendimento a demandas sociais, estendendo benefícios à comunidade mediante cursos e serviços.
Considerando este processo como uma ação coletiva que promove o enfrentamento das diferentes situações, que implica a tarefa de educar a todos,  o NAPNE pretende levar o aluno com necessidade educacional especial a sentir a relação de pertencer, de fato, à escola e a comunidade, a participar ativamente de todo este processo, modificando o espaço escolar, com a criação de novas lógicas no contexto escolar e nas relações educativas como um todo.
Pretende desenvolver ações voltadas para alunos, servidores e comunidade em geral, visando expandir conhecimentos acerca da educação inclusiva, articulando ações e iniciativas de divulgação, conscientização e sensibilização bem como estimular a reflexão crítica sobre a inclusão, contribuindo na preparação dos diferentes setores da instituição e da comunidade para trabalhar com a realidade da inclusão escolar de pessoas com necessidades educacionais específicas.
Para alcançar seus objetivos, o NAPNEE do Campus Bom Jesus do Itabapoana conta com uma equipe de servidores que pretendem planejar e desenvolver ações inclusivas na instituição, em prol de um atendimento qualitativo para as diversas necessidades, entre elas:
  
AÇÕES

Atender alunos com necessidades educacionais específicas oferecendo apoio didático-pedagógico;
Oferecer suporte aos Docentes e Técnicos Administrativos no atendimento aos alunos;
Promover a inclusão escolar e a educação inclusiva através de ações de ensino, pesquisa e extensão.
Articular ações de incentivo ao debate, ensino, pesquisa e extensão na área das necessidades educacionais específicas e das questões relacionadas à educação inclusiva.
Trabalhar de forma articulada com as coordenadorias de cursos e disciplinas e com os demais departamentos.
Implantar medidas de acessibilidade no Campus, de forma a permitir o acesso das pessoas com deficiência.
Acompanhar as políticas e as ações que garantam o acesso, a permanência e a conclusão do processo educativo de qualidade aos alunos com necessidades educacionais específicas.
Fomentar a troca de experiências com instituições de ensino e outros setores público ou privado, para a discussão da temática educação inclusiva.
·   Acompanhamento individual de  alunos  com Necessidades Educacionais Específicas durante todo o período letivo.
·    Distribuição de material informativo aos professores atuantes com os alunos;
·    Atendimento às famílias dos alunos com Necessidades Específicas.
·    Capacitação e participação em seminários, oficinas e congressos de servidores atuantes aos alunos PNE;
·   Articulação de curso de Libras e Tecnologia Assistiva para os servidores envolvidos com os alunos PNE e comunidade escolar;
·   Aquisição de móveis e equipamentos.
·   Adequação dos requisitos de acesso e do currículo dos diversos cursos.
·   Elaboração de projetos para aquisição de recursos, encaminhados à SETEC, SEED e Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.
·   Busca de parcerias.
·   Encaminhamento de alunos para atendimento médico especializado.
LEGISLAÇÃO SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
                

           LEIS

  • Constituição Federal de 1988 - Educação Especial
  • Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN
  • Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial
  • Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade
  • Lei nº 10.436/02 - Libras
  • Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência
  • Lei n° 8.899/94 - Passe Livre
  • Lei nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência
  • Lei nº 10.216/01 - Direitos e proteção às pessoas acometidas de transtorno mental
  • Plano Nacional de Educação - Educação Especial

DECRETOS
  • Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
  • Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional
  • Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei no 7.853/89
  • Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência
  • Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96
  • Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE
  • Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei nº 8.899/96
  • Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação
  • Decreto nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade .

PORTARIAS
  • Portaria nº 976/06 - Critérios de acessibilidade os eventos do MEC
  • Portaria nº 1.793/94 - Formação de docentes
  • Portaria nº 3.284/03 - Ensino Superior
  • Portaria nº 319/99 - Comissão Brasileira do Braille
  • Portaria nº 554/00 - Regulamenta Comissão Brasileira do Braille
  • Portaria nº 8/01 - Estágios

RESOLUÇÕES
  • Resolução CNE/CEB nº 1 - Estágio
  • Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
  • Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
  • Resolução CNE/CP nº 2/02 - Institui a duração e a carga horária de cursos
  • Resolução nº 02/81 - Prazo de conclusão do curso de graduação
  • Resolução nº 05/87 - Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº 2/81

  PARECERES
  • Parecer nº 17/01

            DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
  • Carta para o Terceiro Milênio
  • Declaração de Salamanca
  • Conferência Internacional do Trabalho
  • Convenção da Guatemala
  • Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes
  •  Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão


QUEM SOMOS: Portaria n.º 1028, de, 23 de novembro de 2012
Saionara Rosa da Cruz - Pedagoga e Coordenadora do NAPNEE
Silvana Pereira Campos - Professora da Educação Básica e Diretora do DAE
Ligia Cordeiro Matos Faial - Médica
Vanessa Pimentel Vargas de Araújo - Psicóloga
Paula Clark Barreto – Assistente Social
Márcia Ribeiro Souza Hipólito de Almeida - Auxiliar Administrativo
Laryssa Canhaço de Assis - Atendente de Alunos
Nelson Faber da Silva - Professor da Educação Básica e Diretor de Ensino

             LINKS
        IBC -  Instituto Benjamin Constant: www.ibc.gov.br
INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos: http://www.ines.gov.br
CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência:   
http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/principal.asp
Federação das APAES do Estado do Espírito Santo: http://www.apaees.org.br
Rede SACI - Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação: http://www.saci.org.br
Dicionário de Libras: http://www.acessobrasil.org.br/libras

FONTES:
            http://portal.mec.gov.br/setec
            Arquivos do NAPNEE

Sejam Bem vindos a 2013!!!


"Sociedade inclusiva é uma sociedade para todos independente de sexo, idade, religião, origem étnica, raça, orientação sexual ou deficiência; uma sociedade não apenas aberta e acessível a todos os grupos, mas que estimula a participação; uma sociedade que acolhe e aprecia a diversidade da experiência humana; uma sociedade cuja meta principal é oferecer oportunidades iguais para todos realizarem seu potencial humano."

Adolph Ratska
Presidente do Centro Vida Independente da Suécia, em palestra proferida no Fórum de Educação Inclusiva - (PUC /MG, 1999)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O ambiente da Escola para as crianças com Transtorno Processamento Sensorial (TPS)




Mudanças de ambiente, barulho, movimento das outras crianças, toques inesperados dos amigos podem sobrecarregar sensorialmente a criança com Transtorno Processamento Sensorial (TPS). Transtorno do processamento sensorial acontece quando as informações sensoriais do ambiente e de dentro de nossos próprios corpos não se organizado e interpretado corretamente e de forma eficiente pelo cérebro.

Dificuldade entrar na sala de aula:
- não gosta que sua mão seja guiada
- evita contato físico(beijo, abraços)
- incomoda-se com esbarrões dos colegas
- assuta-se com barulho proveniente dos colegas arrumando o material, sentando e guardando a mochila....

Estratégias:
- ser o primeiro ou o último a entrar na sala de aula
- evitar muitos toques, principalmente leves
- estabelecer a rotina para acesso a sala de aula

Sala de Aula
 - Diminuição ruidos externos/internos
- não sobrecarregar verbalmente o aluno. Frases curtas e simples
- Planejamento das atividades para diminuir materiais desnecessários
- Ajudar o aluno a manter suas carteiras organizadas pode ajudá-los não se distrair visualmente
- Rotina nas atividades (apoio visual) Painel com fotos das atividades

Lembrar: salas com grande intensidade de estimulos visuais e auditivos proporcionam distratores e assim uma maior dificuldade no aprendizado e concentração.

Hora do Lanche
 - Ambiente mais calmo
- Evita iluminação direta
- Abaixe o tom de sua voz
- Deixe ambiente visualmente mais limpo possível
- Os alimentos preferidos da criança; favorecendo uma maior interesse e aceitação


Recreio
 - Respeitar as necessidades sensoriais da criança
- Proporcionar cantos com brinquedos que as crianças possam escolher
- Trabalhar com pequenos grupos em atividades diferentes proporcionando a escola do grupo e ou atividade
- Oferecer espaços e atividades que a criança possa brincar em grupos,com um ou dois amigos ou mesmo ficar sozinha.

Saída da Sala
 - Painel da Rotina e explicar para criança o que vai ocorrer (auditiva e visual)
- Diminuir a chance de comportamento negativo eliminando os estimulos aversivos ( toques e barulho...)
- Deixar a criança carregar a sua mochila nas costas.
- A criança pode ser a primeira ou a última a deixar a sala de aula.

Fonte: Aline Momo e Claudia Silvestre; Artevidade.

Entendendo os 10 mais destrutivos comportamentos humanos.




Ao longo do tempo, a raça humana já inventou muitas formas diferentes de destruir a si mesma. Muitos cientistas já se dedicaram a analisar algumas atitudes que as pessoas tomam, mas grande parte dessa área de conhecimento ainda permanece um mistério para muita gente. Esta lista com dez comportamentos destrutivos é uma tentativa de jogar alguma luz sobre este assunto.
10 – Mentira
Contar uma mentira não é tão fácil para quem não está acostumado: um estudo cronometrado concluiu que a mentira leva 30% a mais de tempo para ser falada do que a verdade. Outras pesquisas mensuram quantas vezes uma pessoa mente em um dia, um ano ou na vida inteira, por exemplo. Em uma destas investigações, feita por psicólogos da Universidade de Massachussets (EUA), 60% dos participantes foram flagrados mentindo pelo menos uma vez em uma conversa de dez minutos.
Mas ainda não está clara a origem da tendência à mentira. A maior parte dos psiquiatras a atribui a problemas de auto-estima: quanto mais baixa, maiores as chances do uso da mentira para mascarar a situação. Psicólogos de outra universidade americana, a Washington and Lee (Lexington, Virginia), afirmam que a definição de mentira já é algo impreciso. Para eles, a mentira depende de duas coisas: a pessoa que conta deve acreditar que sua frase é falsa, e deve estar com intenções claras de que o interlocutor a aceite como verdade. Se fugir desse perfil, já não pode ser chamada de mentira.

9 – Violência
Será que a violência só acontece quando existe um motivo? Ou o cérebro e genes do ser humano são condicionados a uma busca natural por ela? Muitos pesquisadores já acreditaram na segunda opção. Analisando a pré-história, nossos ancestrais tinham hábitos como canibalismo, por exemplo, mas pesquisas recentes indicam que eles eram mais pacifistas do que o homem atual.
No mundo animal também existe violência, quase sempre relacionada à luta por comida, parceiros sexuais ou território. Os seres humanos, em maior ou menor escala, apresentam essas mesmas características: estudos de 2008 mostram que existem áreas específicas no cérebro para esse fim.
Alguns psicólogos acreditam, por essa razão, que o ser humano é uma das espécies mais violentas do planeta: o mecanismo hormonal responsável por isso é ativado muito facilmente. Mesmo que a situação violenta não tenha uma relação aparente com o instinto de sobrevivência animal.

8 – Roubo

Já não é algo novo na sociedade a existência dos cleptomaníacos, pessoas que teriam tendência natural ao roubo. Um estudo com 43 mil pessoas descobriu que 11% admitiram já ter roubado uma loja pelo menos uma vez. Mas se esta atitude nem sempre é motivada por necessidade, é preciso que algum fator emocional a explique: a adrenalina da ação, por exemplo.
Uma pesquisa de 2009, conduzida pela Universidade de Minnesota, os participantes foram ministrados ou com um placebo ou com doses de naltrexona, um fármaco que reduz a compulsão por álcool e outros vícios, como drogas e jogo. E o teste mostraria que a substância reduz também a compulsão ao roubo, ou seja, ele também seria uma espécie de vício nocivo instalado em nossas mentes.
Fatores neurológicos à parte, também já foi registrado o ato de roubar no mundo animal. Algumas espécies de macaco usam truques para chamar a atenção dos rivais, tirá-los do lugar onde vivem e roubar a comida deles durante a ausência.

7 – Traição
Por que o ser humano, já tendo escolhido um parceiro conjugal, continua sujeito à tendência de procurar outra pessoa? Em cada cinco americanos, um acha que a traição é moralmente aceitável ou que essa atitude nada tem a ver com moral. Alguns estudos lançam um paradoxo: são justamente as pessoas com mais integridade moral, em teoria, que tendem a trair mais.
E qual seria o motivo? Psicólogos explicam que é justamente porque tais pessoas tiram a traição conjugal da esfera da ética. Em alguns casos, alguma condição ou atitude do parceiro traído seria justificativa suficiente para isso. Fatores de gênero e poder também estão envolvidos nessa balança, mas muitos aspectos sobre a traição continuam obscuros.

6 – Vícios
Todos os fumantes sabem, atualmente, que estão fazendo mal a seus pulmões, e mesmo assim fumam. Mas talvez isso não se explique apenas pela dependência química que a nicotina causa no corpo: fatores psicológicos podem levar as pessoas a manter este e outros maus hábitos de vida. Por que, apesar da consciência do mal, as pessoas buscam justificar suas atitudes (dizendo coisas como: minha avó tem 90 anos e fumou a vida inteira)?
Uma psicóloga canadense, da Universidade de Alberta, elencou cinco razões além da biologia para afirmar porque as pessoas não largam seus vícios. Seriam elas: rebeldia interna natural, necessidade de ser aceito socialmente, incapacidade de realmente compreender os riscos do vício, visão egocêntrica de mundo (algo como não se preocupar com as pessoas que vão sofrer se você morrer) e predisposição genética.

5 – Bullying
A palavra que entrou na moda em um passado recente, no Brasil, serve para explicar uma atitude muito antiga: a discriminação. No caso de crianças, psicólogos ainda divergem sobre a origem deste comportamento entre os dois ambientes que elas freqüentam: a família e a escola. A maioria dos educadores acredita que a influência comece em casa, mas em ambos os cenários a criança encontra condições sociais para praticar o bullying.
É claro que esta atitude não se limita às escolas: uma pesquisa afirmou que 30% dos profissionais norte americanos já passaram pela experiência da discriminação no trabalho. Tomando o bullying como uma condição psicológica do ser humano, a maioria dos profissionais acredita que esteja relacionado a questões de status e poder: quando humilhamos uma pessoa, nos colocamos em patamar superior perante o grupo.

4 – Alterações artificiais no corpo
Quem nunca fez tatuagem já deve estar cansado de ouvir histórias de como é dolorido e de como foram sofridas as horas que a pessoa passou na cadeira da loja para imprimir um desenho na própria pele. Mesmo assim, essa e outras várias mudanças artificiais no corpo continuam atraindo muitos interessados e estão cercadas de fascinação.
Cirurgias plásticas no rosto e no corpo, implantes e adereços pelo corpo fazem parte da história moderna do ser humano. Psicólogos não negam que a principal razão seja mesmo a busca pela beleza e para se ficar mais apresentável na sociedade. Mas não seria apenas isso. A questão, conforme especialistas afirmam, não está apenas na pessoa se sentir bem perante os outros, e sim consigo mesma. Mas uma coisa, obviamente, está ligada à outra.

3 – Stress
Será que as pessoas têm a escolha de se estressar ou não diante da vida que levam? Muitos estudos já comprovaram que ele piora a saúde em todos os sentidos e podem levar o corpo a um precoce ataque cardíaco ou um até um câncer.
O ambiente do trabalho sempre foi tomado como a maior fonte de stress. E a tecnologia moderna representou, conforme explicam os pesquisadores, uma ameaça em potencial: quanto mais celulares e laptops nós temos, menor fica a linha que separa o trabalho do descanso: levamos trabalho para casa, temos menos tempo para relaxar e acabamos nos estressando mais. As velhas dicas de bom sono, boa alimentação e exercícios físicos regulares ficam cada vez mais válidas diante desta situação.

2 – Jogo
Não é apenas o ser humano que tem uma impulsão natural a apostar: até os macacos o fazem. Um experimento concluiu que os primatas se sujeitaram a testes contínuos para conseguir um prêmio, no caso uma tigela de suco de frutas. E se tinham a oportunidade de conseguir um pouco mais, mesmo arriscando perder o que já tinham, eles tentavam. Mas como surge essa tendência?
Psicólogos afirmam que o nosso cérebro tente a acreditar nas próprias vitórias. Logo, quando a gente vence por muito pouco, não pensa nisso como uma quase-derrota e que as chances de perda eram muito maiores do que a de ganho. Pensamos que a vitória deve ser repetida, por isso vamos novamente ao jogo sem pensar nas consequências. Muitas histórias de fortunas perdidas em cassinos, por exemplo, foram motivadas por este simples mecanismo mental.

1 – Fofoca
O que a vida alheia tem de tão interessante, que nos torna atraídos a falar dela várias vezes e com muitas pessoas? As fofocas criam laços pessoais. Ela é usada socialmente, conforme explicam os especialistas, para aproximar duas pessoas que não gostam de uma terceira.
Os psicólogos pensam na boataria como um dos fatores mais destrutivos porque ela está atrelada a outros: quem fofoca nem sempre tem compromisso com a verdade, e a vida dos outros pode ganhar uma versão totalmente distorcida na boca do interlocutor. [LiveScience]

Fonte: 

Atendimento Educacional Especializado tem processo de avaliação


A Secretaria Estadual da Educação faz processo avaliativo dos trabalhos de conclusão do curso de especialização para 49 professores no Atendimento Educacional Especializado (AEE). O processo avaliativo, ocorrido na quinta-feira (02/02/2012), faz parte de parceria entre a SEEC, a Universidade Estadual de Maringá (PR) e o Ministério da Educação.
A Rede Estadual de Ensino conta com 84 professores especialistas no AEE e disponibiliza 334 salas de recursos multifuncionais, tipos I e II, para o atendimento educacional a estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades (superdotação).
A política de "Educação Inclusiva" requer o "Atendimento Educacional Especializado", oferecendo aos alunos com deficiências as complementações específicas para sua formação e não mais a substituição do ensino regular.

Atendimento Educacional Especializado – AEE
É um serviço da Educação Especial, de caráter complementar ou suplementar, voltado para a formação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, considerando as suas necessidades específicas de forma a promover acesso, participação e interação nas atividades escolares.
Ele perpassa todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, sem substituí-los, garantindo o direito de todas as crianças, jovens e adultos à educação escolar comum. Ele constitui oferta obrigatória dos sistemas de ensino. Participam do AEE os alunos que dele necessitam. O AEE é realizado no turno inverso ao da sala de aula comum.


A sala de recursos multifuncionais
É o espaço localizado na escola de Educação Básica onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE, e conta com mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade com equipamentos específicos para os professores realizarem o atendimento de educacional especializado.
A professora Márcia Peixoto, subcoordenadora de Educação Especial da SEEC, destaca o pioneirismo do Rio Grande do Norte no processo de inclusão social no Brasil. Segundo ela, o Estado é hoje referência em questões como o "serviço itinerante" e a "matrícula antecipada".
Para a educadora Aparecida Medeiros, que trabalha como professora itinerante no programa AEE, a especialização vem contribuir significativamente com o aperfeiçoamento do ensino e da aprendizagem.

Mau comportamento é fruto da educação dada pelos pais desde o berço




As práticas educativas parentais desde o nascimento dos filhos são responsáveis, em noventa por cento dos casos, por comportamentos inadequados como o bullying e a indisciplina escolar, defende em livro o investigador e psicólogo Luís Maia.
E Tudo começa no Berço, é o título do livro a ser lançado na segunda-feira, no qual o autor defende que é desde o nascimento da criança que se desenvolvem grande parte das suas características, positivas ou negativas.
"Perdoem-me pais, mas a culpa de muitos de nós não termos controlo sobre o comportamento dos nossos filhos, estou convencido, não é dos filhos, nem da sociedade: é nossa", escreve o autor alertando para a necessidade de os pais estarem mais presentes na vida dos filhos.
Partindo de exemplos práticos, Luís Maia pretende demonstrar como a desresponsabilização dos membros familiares e educadores próximos das crianças e adolescentes apenas contribui para a acomodação a uma sociedade desumanizada.
Então haverá ou não uma relação entre o comportamento das crianças e a forma como são educadas desde bebés? Na opinião do psicólogo, baseada em 20 anos de prática clínica, essa relação é bem evidente e manifesta-se em 90 por cento dos casos.
"Na minha opinião cerca de 90% da responsabilidade do comportamento inadequado das crianças e adolescentes está sedeado nas práticas educativas nos primeiros dias e anos da criança", disse em declarações à Lusa, adiantando que na maioria dos casos são os pais que precisam de ajuda para se reorientarem na educação dos seus filhos.
Luís Maia explica que nos milhares de casos que já atendeu, quando começa a investigar as causas dos comportamentos inadequados das crianças quer sejam de indisciplina escolar, de violência contra os pares ou de outras atitudes antissociais, na maioria das vezes os pais foram orientados percebendo que eram as suas práticas educativas que deveriam ser alteradas.
A má prática educativa, explicou, ocorre em todas classes socioeconómicas e mesmo em ambientes familiares normais quando por exemplo os pais se desautorizam em frente à criança, quando quebram rotinas ou quando delegam competências.
A sociedade, defende o autor em declarações à agência Lusa, desaprendeu a arte de educar os filhos e a comportarem-se em sociedade, delegando nas estruturas essa responsabilidade. Uma aposta que considera errada.
A educação desde o nascimento, diz, determina efetivamente o percurso de uma criança, porque "tudo começa no berço" à exceção de uma pequena minoria em que há de facto problemas no desenvolvimento ou distúrbios psicopatológicos.
O livro é baseado em vivências e casos reais, fruto da experiência do autor no acompanhamento de jovens e famílias.
Trata-se de um guia com informações dedicadas à boa aplicação da prática educativa, para pais, educadores, cuidadores, educadores de infância, professores dos mais variados níveis de ensino, psicopedagogos, psicólogos, técnicos de saúde mental, entre outros.


Fonte:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=530497&tm=8&layout=121&visual=49