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domingo, 29 de julho de 2012

Benefícios da Inclusão Escolar



Os benefícios da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola regular são evidentes (apesar das dificuldades) e TODOS os autores desta integração "lucram" com ela.
Vários estudos comparativos realizados principalmente nos EUA e nos países escandinavos, onde este movimento existe há mais tempo, revelam a seguinte situação:

 Benefícios para os alunos com deficiências
·Eles encontram modelos positivos nos colegas;
·Contam com assistência por parte dos colegas;
·A criança cresce e aprende a viver em ambientes integrados;
Benefícios para os alunos que não são deficientes
·A melhor forma de aprenderem a lidar com as diferenças individuais;
·Oportunidade para praticar e partilhar as aprendizagens;
·Diminuição da ansiedade face aos fracassos ou insucessos.
Benefícios para todos os alunos
·Compreensão e aceitação dos outros;
·Reconhecimento das necessidades e competências dos colegas;
·Respeito por todas as pessoas;
·Construção de uma sociedade solidária;
·Desenvolvimento de apoio e assistência mútua;
·Desenvolvimento de projetos de amizade;
·Preparação para uma comunidade de suporte e apoio.
"Deve reconhecer-se que a integração dos alunos com necessidades educativas especiais implica muito mais do que colocar simplesmente o aluno numa escola regular. Trata-se de um processo em que o aluno tem oportunidades para se desenvolver e progredir em termos educativos para uma autonomia econômica e social. A integração é igualmente um processo em que as próprias escolas necessitam de mudar e de se desenvolver com o objetivo de proporcionar um ensino de elevado nível a todos os alunos e o máximo de acesso aos que têm necessidades educativas especiais".


Você como futuro educador saberia como agir em um processo de inclusão escolar?

INCLUSÃO ESCOLAR


Inclusão não significa promover a adequação ou a normalização de acordo com as características de uma maioria e sim, a um significado de fazer parte conviver e não se igualar.
A idéia fundamental de inclusão é a de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos. A inclusão propõe um único sistema educacional de qualidade para todos os alunos, com ou sem deficiência e com ou sem outros tipos de condição atípica.
A inclusão se baseia em princípios tais como:
  • a aceitação das diferenças individuais como um atributo e não como um obstáculo;
  • a valorização da diversidade humana pela sua importância para o enriquecimento de todas as pessoas;
  • o direito de pertencer e não de ficar de fora;
  • o igual valor das minorias em comparação com a maioria.
O processo de socialização se dá de uma forma muito complicada,deve ser um trabalho realizado junto com todos os envolvidos no processo: pais e toda a comunidade escolar. Haverá momentos de exclusão por alguns grupos e isto deverá ser trabalhado inicialmente antes de qualquer atividade,pois é de praxe a aproximação do ser semelhante excluindo o ser diferente.



O papel da família

Os indivíduos mais integrados socialmente, isto é, que levam uma vida mais 'normalizada', são aqueles que são tratados de maneira mais natural, mais 'normal' por suas famílias, que estão, enfim, mais integrados na constelação familiar.
Canejo (1996), em recente estudo com pessoas portadoras de cegueira adquirida, constatou que os sujeitos que pareciam ter maior grau de integração social eram justamente aqueles que tinham um bom esquema de suporte familiar."
 Alguns links interessantes:
Como se processa a inclusão escolar? 

A integração dos alunos se dá,quando o professor planeja um projeto educacional para cada aluno deficiente,ou seja, elaborar uma aula que possibilite a integração de todos os alunos de acordo com a necessidade existente dentro da sala de aula.O estudante que se sente excluído necessita ser visto com suas possibilidades,ou seja, o professor deve promover atividades que desenvolva suas questões cognitivas e também sócio-afetivas, onde os demais colegas possam interagir aprendendo e ensinando com a situação.
Para que a inclusão seja efetuada, é necessário que o trabalho não seja executado somente dentro da sala de aula e sim na escola toda; também é necessário uma maturidade de todo o grupo escolar para que compreendam o aluno e suas dificuldades.

Deve-se promover uma formação permanente de todos os envolvidos no processo de aprendizagem: clínico,institucional, familiar, o diálogo com toda a comunidade. Os pais devem ser orientados e devem participar de todo o processo,pois senão todo o esforço dos professores e envolvidos estará sendo praticamente em vão.
  • Os professores e o processo de inclusão
Estudos indicam que a atitude do professor é um dos fatores que mais contribui para o sucesso de qualquer medida de integração da criança com deficiência. De fato, como o comprovam as práticas do dia-a-dia nas nossas escolas, não basta determinar legalmente a integração para que ela aconteça.
A integração é, em última instância, um processo de fornecer aos alunos com deficiência uma educação com o máximo de qualidade e de eficácia, no sentido da satisfação das suas necessidades individuais. Ora, este objetivo depende fundamentalmente do papel do professor, nomeadamente de variáveis como a sua vontade em levar a cabo as tarefas de ensino destes alunos e a sua formação ou preparação pedagógica para o fazer.


Deficiência visual e Inclusão Escolar
Braille
Mariano Charam Filho 1
Da França para o mundo
Palavras tocadas
Seis pontos amigos
Parece um bordado
Bordado da vida
Nem todos entendem
Mas ele está aí.

  • A escola e a sociedade
Ao abrir suas portas para receber os que enxergam e os que não enxergam, a escola se torna um espaço de inclusão, promovendo trocas enriquecedoras entre toda a equipe escolar, os alunos e suas famílias.
A fonte de informações mais importante para o professor é o próprio aluno e sua família. É fundamental saber como ele é, como percebe, fala e sente. O deficiente visual percebe a realidade que está a sua volta por meio de seu corpo, na sua maneira própria de ter contato com o mundo que o cerca.
A escola pode adotar diversas medidas, para capacitar os professores e a comunidade escolar para lidar com a deficiência visual, como:
  • Promover reuniões para discutir as dificuldades encontradas;
  • Convidar especialistas para fazer palestras a professores e alunos;
  • Ter material bibliográfico de apoio;
  • Exibir vídeos sobre o assunto;
  • Convidar pais de crianças com deficiência ou professores que já tiveram esta experiência para dar depoimentos.





Deficiência física e Inclusão Escolar
  • Entrando na escola
É muito importante que a criança com deficiência física freqüente a escola, onde ela pode desenvolver seu potencial intelectual e interagir com outras crianças.
A família desempenha um papel fundamental no processo de adaptação da criança à escola: ela deve conversar com a professora e com a equipe escolar, orientando sobre como tratar a criança, seus limites e potencialidades.
Pode ser necessário adaptar a carteira, verificar qual é a melhor posição em relação à lousa e se o banheiro tem condições de ser utilizado. É importante consultar a criança sobre suas necessidades, com naturalidade.
Pequenas adaptações podem fazer muita diferença: por exemplo, se a criança não consegue segurar o papel para escrever, este pode ser preso na carteira com fita crepe.
Como a criança com deficiência física em geral escreve mais lentamente, a professora pode esperar mais tempo para apagar a lousa ou estimular o trabalho cooperativo, no qual os colegas colaboram sem, porém, fazer as tarefas pela criança com deficiência.Outra alternativa possível é a professora preparar fichas com o texto escrito na lousa, que a criança possa levar para casa.
Na fase inicial de aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo, as diferenças entre crianças com deficiência física e crianças não deficientes é pequena, em geral. O desenvolvimento intelectual é bastante semelhante, principalmente se a criança teve uma estimulação adequada.
A escola é muito importante para qualquer criança, mas é ainda mais importante para a criança com deficiência. É na escola que a criança aprende a confiar em si mesma, percebendo que é capaz de realizar a maioria das atividades, embora levando um pouco mais de tempo.



Deficiência auditiva e Inclusão Escolar
  • A inclusão da criança surda na escola
Quando recebe em sua classe (de ouvintes) um aluno surdo, é freqüente que a primeira ração do professor seja: Como vou falar com esse aluno? Não sou especialista! Como posso ensiná-lo?
Não se pode 'jogar' a criança surda em uma escola ou em uma classe comum, alegando a necessidade de 'inseri-la' na escola regular; essa atitude mostra que não há um reconhecimento da necessidade da criança surda de ter um atendimento cuidadoso, para que desenvolva suas habilidades comunicativas.
Na proposta atual, mais inclusiva, a criança com surdez participa do sistema educacional, não está fora dele. É esperado que ela, bem como os professores e toda a escola, conte com dispositivos que auxiliem seu pleno desenvolvimento escolar, sem sacrifícios.
No entanto, a inclusão na escola comum, principalmente no Ensino Fundamental, não é a única realidade para todos os portadores de deficiência. Deve constituir um processo gradativo, que respeite as diferentes necessidades e interesses de cada um.
A inclusão da criança com surdez em classe comum da escola regular terá mais chances de sucesso se for gradativa e resultar de um estudo de cada caso, individualmente.
A escola comum precisa dispor de recursos que tornem viável o processo de inclusão, como por exemplo:
  • Assessoria em relação à língua de sinais, se a criança tiver linguagem oral restrita e às estratégias adequadas para propiciar o diálogo, na linguagem oral e/ou escrita;
  • Material concreto e visual que sirva de apoio para garantir a assimilação de conceitos novos;
  • Contato com professores que tenham vivenciado situações semelhantes;
  • Orientação de professores da Educação Especial - itinerantes ou de salas de recursos. Podem ser feitas reuniões para trocar experiências e esclarecer dúvidas.
O que caracteriza o aluno (surdo ou não) é sua capacidade de aprendizagem e não a deficiência que apresenta. Existe um sujeito com potencial, no qual se deve investir.
O conteúdo curricular a ser desenvolvido para o aluno surdo é exatamente o mesmo trabalhado com os alunos ouvintes, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). São necessárias adaptações curriculares para atender à especificidade da clientela, seja na escola especial ou na regular. O uso de materiais variados (jornais, revistas, propagandas, noticiários de TV, computadores etc.) contribui para motivar os alunos, mantê-los atualizados em relação aos acontecimentos do mundo e dar-lhes uma visão ampla dos acontecimentos.


CURSO: CULTURA SURDA



Investimento: R$ 100,00 (taxa única)
Duração: 3 meses
Carga Horária: 120 horas
OBJETIVOS
Realizar um conjunto de estudos e atividades a fim de entender a cultura surda contemporânea
Apontar conceitos epistemológicos referentes à cultura
Perceber os alcances dos paradigmas a respeito de teorias culturais.
Abordar o sujeito da cultura surda
Situar a cultura surda contemporânea
Conhecer diferentes elementos culturais surdos: língua, historia, pedagogia, literatura, artes, costumes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Modulo 01 – Aula inicial
Modulo 02 – Significação e representação do conceito de cultura contemporâneo
Modulo 03 – O legado teórico sobre a cultura
Modulo 04 – Marcas para os sujeitos da cultura – o natural e o cultural.
Modulo 05 – Cultura surda transgressão, tradução e codificação.
Modulo 06 – Surdos: alteridade, diferença e identidade.
Modulo 07 – Mitos, segregação e intolerância reminiscentes à cultura surda.
Modulo 08 – Paradigmas culturais surdos
Modulo 09 – A língua e comunicação, politica e consumo.
Modulo 10 – Roteiros contemporâneos da historia cultural dos surdos
Modulo 11 – Memorial descritivo

METODOLOGIA
O Curso será desenvolvido em ambiente virtual durante três meses.  As temáticas dos módulos de estudo são elencadas e propostas pelo professor conteudista. O professor conteudista propõe textos básicos de leitura outros textos em referencia que servem para aprofundamento. Todo o trabalho em ambiente virtual é coordenado por um tutor. O tutor procederá ao atendimento e avaliação dos participantes. Os conteúdos das temáticas são disponibilizados como módulos em caráter semanal. Cada semana terá um novo módulo com novo tema.  Cada módulo envolve leitura e atividades que referenciam ao tema. Os Módulos referem estudos dirigidos semanais que envolvem leitura e atividades sobre um tema elencado visando ao entendimento do objetivo do curso.

AVALIAÇÃO
Em cada módulo serão disponibilizadas no ambiente virtual leituras e atividades semanais a serem executadas. Cada participante será avaliado mediante em sua compreensão das leituras propostas que serão expressas em suas postagens de acordo com as atividades solicitadas.  Ao final do curso cada participante deverá fazer um memorial sobre os conhecimentos adquiridos. O memorial é um requisito indispensável para a obtenção do certificado de conclusão de curso.

Certificado emitido pelo Empresa Enlace Cursos.

Maiores informações aqui.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Momento de estudo dos bolsistas do Projeto de Extensão Educar na Diversidade

Os alunos bolsistas do Projeto de Extensão Educar na Diversidade: quebrando barreira e Construindo Valores- Thiago e Mery Greice, colaboradoras Livia e Letícia,  atuando com o aluno DA Paulo Otávio de Souza Costa, da 1ª série do Curso Técnico em Informática.










quarta-feira, 25 de julho de 2012

Reunião com Pró-Reitora de Extensão e Equipe dos NAPNES do IFFLUMINENSE






















No último dia 23 de julho às 13horas,no Auditório Amanda Celeste Bastos- IFFluminense- Campus Bom Jesus, estiveram reunidos com a Pró-Reitora de Extensão Dr.ª Paula  Borges Bastos,os seguintes representantes dos NAPNES dos seguintes campis: Campus Bom Jesus: A Pedagoga Valéria dos Santos Júlio e Auxiliar em Administração Márcia Hipólito,os bolsistas dos Projetos de Extensão: Aprendendo uma Nova Língua de Sinais- LIBRAS e Educar na Diversidade: quebrando barreira e construindo valores: Everaldo Teixeira, Flávia Motta, Thiago Rezende, Mery Greice Moraes,Laura Beiral, Letícia Ribeiro, Pedro Henrique e Paulo Otávio de Souza (gêmeos); Campus Cabo Frio Daiana Costa Pereira-Assistente de Aluno; Núcleo Avançado São João da Barro- Márcia Chrisóstomo- Assistente Social;Campus Campos Centro- Beatriz Vasconcelos e Sirley Santos- Coord. do NAPNE  e Campus Guarus Ana Lúcia de Freias, TAE. O objetivo da reunião foi a discussão referente a elaboração da Proposta do PROGRAMA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS DO IFFLUMINENSE. Seguem abaixo as fotos.

Vídeo sobre Deficiência Auditiva X Surdez- Organizado pela Equipe do NAPNE- Campus Bom Jesus


sábado, 21 de julho de 2012

Programa traduz textos em linguagem de sinais


Avatar comunica-se em Libras 


Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criaram um programa de computador que traduz textos em Libras, a Língua Brasileira dos Sinais.


Partindo do texto escrito, os sinais são mostrados na tela por um personagem 3D, que os especialistas denominam de agente virtual, mas que é mais popularmente conhecido por avatar. 



O personagem, que pode ser alterado de acordo com a necessidade ou conveniência do usuário, reproduz os sinais utilizados pela Libras. "Como a figura humana é apresentada em 3D, o usuário pode aproximar ou mudar o ângulo do avatar, caso queira compreender melhor a mensagem", explica Wanessa Amaral, que criou o sistema juntamente com o professorJosé Mário de Martino. 



Inclusão digital dos surdos
Segundo Wanessa, existem diversos trabalhos na área da computação voltados à acessibilidade.
No entanto, a maioria deles é dirigida aos cegos. Assim, já foram desenvolvidos aplicativos como leitores de tela e até calculadoras programáveis.
"Entretanto, há pouco estudo relacionado aos deficientes auditivos. Isso possivelmente está associado à impressão de que eles não enfrentam problemas nesse campo, uma vez que as informações disponíveis no computador são basicamente visuais.
"Mas não é bem assim. Pessoas que adquiriram surdez antes de terem sido alfabetizadas têm muita dificuldade em compreender material escrito em português. De certa forma, elas ficam excluídas do meio digital", explica.
Ensino de Libras
programa interativo poderá ser importante não somente para facilitar o acesso dos surdos ao ambiente virtual, mas também para os ouvintes que desejam aprender Libras.
"É bom deixar claro que estamos apenas no começo. É o mesmo que aconteceu com a conversão texto-fala. Quando ela teve início, a voz empregada tinha aquele tom robótico. Hoje, está muito diferente.
"Nós já percebemos que precisamos aprimorar algumas coisas. O mais importante, porém, é que os testes feitos com a colaboração de deficientes auditivos comprovaram que estamos conseguindo nos comunicar via sistema. Ou seja, estamos passando a informação", disse José Mário.
"Nossa expectativa, agora, é que alguma empresa se interesse pelo licenciamento da tecnologia. Penso que a ferramenta pode ser uma forte aliada em ações que tenham como objetivo garantir maior acessibilidade aos portadores de deficiência auditiva aos recursos computacionais", conclui o professor.
Na visão do especialista, o sistema pode ser adaptado a quaisquer equipamentos computadorizados, tais como tablets e celulares.

Mercado esta em busca de Pessoas com Deficiência


       O mercado de trabalho tem vagas e quer contratar profissionais com deficiência em 2012. Os últimos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2010, do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que havia 44,1 milhões de trabalhadores com carteira assinada até o final daquele ano. Desses, 306 mil foram declarados como pessoas com deficiência, representando apenas 0,7% do total de pessoas com contrato formal de trabalho no período.

        O baixo número de deficientes no mercado de trabalho tem dois motivos principais: falta de qualificação profissional e preconceito. Então é hora de se qualificar, e rápido.

Atualmente há pelo menos 580 vagas em São Paulo abertas para quem quer se qualificar gratuitamente e também derrubar a barreira do preconceito.

      Os cursos, oferecidos por organizações sem fins lucrativos, fundações e parcerias entre escolas de ensino, empresas e poder público, vão dos básicos de comportamento no meio corporativo até os específicos, como auxiliar de serviços gerais no setor de construção civil e avaliador olfativo, especialização para quem quer trabalhar com perfumes e aromas.

     Uma dessas organizações que oferecem mais de 60 cursos é a Avape. As vagas vão se abrindo conforme a demanda por formação, mas há mensalmente pelo menos 200 pessoas com deficiência ingressando nos cursos oferecidos pela entidade em São Paulo.

     “Se em pleno 2012 ainda há empr esas que têm preconceito em ter essas pessoas em seus quadros de trabalho, imagina se o deficiente não tiver capacitação. Essa pessoa não consegue entrar no mercado de trabalho”, afirma Marcelo Vitoriano, gerente de capacitação e inclusão da Avape.

      A entidade trabalha também com cursos customizados, feitos em parceria com outras organizações e empresas. Já houve cursos realizados junto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com a loja de material de construção C&C e com o hospital A.C. Camargo.

      O poder público também tem casos de parceria com empresas e escolas de capacitação profissional para incluir deficientes no mercado de trabalho. Na semana passada, o Centro de Apoio ao Trabalhador (CAT), da Prefeitura de São Paulo, anunciou o trabalho conjunto com a empresa do setor de construção civil WTorre para a formação de 100 deficientes pelo Senai para atuar no ramo, sendo 80 vagas ainda abertas. “Serão formados por um ano e desde o início estão contratados, recebendo salário de R$ 1,1 mil por mês”, afirma Daiane Oliveira de Paula, gerente do programa Inclusão Eficiente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho. 

      Olfato – Outra organização que também está com vagas abertas para formação profissional é a Fundação Dorina Nowill, que atende deficientes visuais. Há 40 vagas para informática e 10 para capacitação na área de avaliação olfativa.“O curso de avaliação olfativa foi uma iniciativa da empresária Tânia Bulhões. Essas pessoas poderão sair daqui e atuar no setor de perfumaria, cosméticos, higiene e até automotivo”, comenta Edson Defendi, coordenador de empregabilidade da Fundação Dorina Nowill.

        A primeira turma de avaliação olfativa se forma este mês e deve iniciar um estágio prático em empresas parceiras do projeto.

     A dica para o deficiente que quer entrar no mercado é se qualificar. “As pessoas precisam correr atrás para estar melhor preparadas. Não é porque existe a Lei de Cotas (obriga empresas com mais de 100 pessoas a contratar deficientes) que acontecerá uma mágica e terá um emprego”, comenta Vitoriano. mais informações:http://www.fundacaodorina.org.br/ 

      As entidades fazem avaliação do perfil do deficiente para encaixá-lo no setor em que ele melhor se enquadra. Mas curso de informática é básico para todos. E quem estuda línguas, como inglês, consegue se destacar.

A Tecnologia evoluiu muito ! Vem facilitando aos Surdos a comunicação escrita e LIBRAS pelo videofone


Fotos da Oficina de Libras