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sábado, 21 de julho de 2012

Mercado esta em busca de Pessoas com Deficiência


       O mercado de trabalho tem vagas e quer contratar profissionais com deficiência em 2012. Os últimos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2010, do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que havia 44,1 milhões de trabalhadores com carteira assinada até o final daquele ano. Desses, 306 mil foram declarados como pessoas com deficiência, representando apenas 0,7% do total de pessoas com contrato formal de trabalho no período.

        O baixo número de deficientes no mercado de trabalho tem dois motivos principais: falta de qualificação profissional e preconceito. Então é hora de se qualificar, e rápido.

Atualmente há pelo menos 580 vagas em São Paulo abertas para quem quer se qualificar gratuitamente e também derrubar a barreira do preconceito.

      Os cursos, oferecidos por organizações sem fins lucrativos, fundações e parcerias entre escolas de ensino, empresas e poder público, vão dos básicos de comportamento no meio corporativo até os específicos, como auxiliar de serviços gerais no setor de construção civil e avaliador olfativo, especialização para quem quer trabalhar com perfumes e aromas.

     Uma dessas organizações que oferecem mais de 60 cursos é a Avape. As vagas vão se abrindo conforme a demanda por formação, mas há mensalmente pelo menos 200 pessoas com deficiência ingressando nos cursos oferecidos pela entidade em São Paulo.

     “Se em pleno 2012 ainda há empr esas que têm preconceito em ter essas pessoas em seus quadros de trabalho, imagina se o deficiente não tiver capacitação. Essa pessoa não consegue entrar no mercado de trabalho”, afirma Marcelo Vitoriano, gerente de capacitação e inclusão da Avape.

      A entidade trabalha também com cursos customizados, feitos em parceria com outras organizações e empresas. Já houve cursos realizados junto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com a loja de material de construção C&C e com o hospital A.C. Camargo.

      O poder público também tem casos de parceria com empresas e escolas de capacitação profissional para incluir deficientes no mercado de trabalho. Na semana passada, o Centro de Apoio ao Trabalhador (CAT), da Prefeitura de São Paulo, anunciou o trabalho conjunto com a empresa do setor de construção civil WTorre para a formação de 100 deficientes pelo Senai para atuar no ramo, sendo 80 vagas ainda abertas. “Serão formados por um ano e desde o início estão contratados, recebendo salário de R$ 1,1 mil por mês”, afirma Daiane Oliveira de Paula, gerente do programa Inclusão Eficiente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho. 

      Olfato – Outra organização que também está com vagas abertas para formação profissional é a Fundação Dorina Nowill, que atende deficientes visuais. Há 40 vagas para informática e 10 para capacitação na área de avaliação olfativa.“O curso de avaliação olfativa foi uma iniciativa da empresária Tânia Bulhões. Essas pessoas poderão sair daqui e atuar no setor de perfumaria, cosméticos, higiene e até automotivo”, comenta Edson Defendi, coordenador de empregabilidade da Fundação Dorina Nowill.

        A primeira turma de avaliação olfativa se forma este mês e deve iniciar um estágio prático em empresas parceiras do projeto.

     A dica para o deficiente que quer entrar no mercado é se qualificar. “As pessoas precisam correr atrás para estar melhor preparadas. Não é porque existe a Lei de Cotas (obriga empresas com mais de 100 pessoas a contratar deficientes) que acontecerá uma mágica e terá um emprego”, comenta Vitoriano. mais informações:http://www.fundacaodorina.org.br/ 

      As entidades fazem avaliação do perfil do deficiente para encaixá-lo no setor em que ele melhor se enquadra. Mas curso de informática é básico para todos. E quem estuda línguas, como inglês, consegue se destacar.

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